O economista benglanês Muhammad Yunus, de 74 anos, tem uma convição muito interessante. Ele acredita que “as pessoas têm capacidade ilimitada de criar e imaginar”. O economista foi capaz de, em 2006, ganhar o prêmio Nobel da Paz e ve tentando encontrar eco em iniciativas que têm capacidade e transformam a vida de habitantes da cidade do RIo de Janeiro, Um deles é Gilson Fumaça.
O Carioca e o benglanês apresentaram-se um para o outro em 2011, durante uma visita do segundo ao Morro Santa Marta. Fumaça e um conhecido guia turístico da comunidade e recebeu a incubência de conduzir Yunus pelas ruas da favela.Quantro anos depois, a vontade de empreender do carioca o levou novamente ao universo da celebridade que tanto o impressionou. Fumaça, hoje um pequeno empresário, é um dos empreendedores assessorados pela Yunus Negócios Sociais Brasil, que foi fundada há dois anos. Ela busca desenvolver negócios sociais elo país.A instituição que oferece assessoria e consultoria para diversos tipos de entidades (como empresas, governos e fundações, por exemplo, atua acompanhando um total de 22 projetos no nosso país. Ela tem a intenção de, por meio de uma aceleradora e de um fundo de investimentos, torná-los viáveis. Desses projetos, um total de três está no Morro Santa Marta.Os projetos já estavam mudando a vida de muitos moradores de favelas mesmo antes da atuação da Yunus Brasil. Eles atuavam sem receber nenhum investimento. Além da missão de solucionar um problema social, esses projetos têm uma característica muito marcante. Essa característica é muito importante e faz com que esses projetos se diferenciem muito da maiores dos projetos de poio não governamental: eles são financeiramente autosustentáveis.Essas instituições funcionam como se empresa fossem. Elas geram lucros, mas não geram dividendos. Elas reinvestem todo o dinheiro em projetos sociais que visam o bem da comunidade na qual estão inseridas.Nosso querido Fumaça ainda trabalha como guia turístico e produtor de eventos. Ele é o idealizador do Hostel Casa dos Relógios, que tem a sua lógica desafiando conceitos de hotelaria em nome do bem-estar das pessoas que se desenvolveram com ele na comunidade. A matriz da empresa fica no terceiro piso do lugar onde ele mora com sua família desde que nasceu.
Os quartos destinados aos cientes, tanto privativos quanto compartilhados, são disponibilizados por família que têm cômodos disponíveis em diferentes localidades da comunidade. Gilson Fumaça nos disse que há uma procura maior de estrangeiros loucos para entender como funciona o contidiano dentro de ma comunidade carioca.
— Ao longo da Copa do Mundo atingimos um pico de ter 40 pessoas aqui. tivemos até que alugar o quarto que era meu, também trocamos minha cama de casal por duas beliches — lembra Fumaça, enquanto se senta mureta com vista para Botafogo, a Praia de Copacabana, a Lagoa e o Cristo.
Fonte: https://goo.gl/Ld7UV7