Abordar um tema tão discutido e questionado, no que se refere a música popular brasileira, sem desencadear críticas e sensações adversas a quem lê, é uma tarefa que tem complexidades geradoras de conflitos e opiniões. Confesso, não é o caso aqui! Mas, sintam-se dentro do “tabuleiro” para misturarmos todos esses ingredientes, de modo que o desfecho desta receita tenha um paladar BEM agradável, afinal nossas riquezas musicais abrilhantam e deixam sempre um gostinho de “quero mais” em quem conhece, vive ou até mesmo desconhece, quando passa a conhecer em sua essência.
O foco inicial deste primeiro diálogo escrito é realmente uma crítica à banalização do que nos empurram tímpanos adentro, através dos mais variados meios de comunicação, com o intuito de alimentar um senso de cultura musical geradora de receitas rápidas.
É de se dizer que, enquanto o acesso à essas sonoridades banais dá vários passos a frente, nossa inconfundível e indiscutivelmente conceituada cultura musical de qualidade está extremamente limitada e, ao alcance somente da minoria (significativa)!
Entretanto, assim como eu, parte da minoria procura medidas alternativas em suprir essa frustração, pois afinal ninguém seria estúpido (neste contexto de “minoria”) de permitir-se “dançar conforme a música”, apenas para ser mais um modista global, apoiante dessa descarada forma de ouvir “música” e, por fim, considera-la como trilha sonora do seu presente dia-a-dia.
Aos menos atentos e curiosos “fica a dica”: Stop, Search, Wake Up, Listen… !!!